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Por aí. /Ponto de Vista.

Dicas de autoconhecimento

Saiba como usar a força do autoconhecimento para dar aquele empurrãozinho na caminhada em busca do que você deseja

1 de maio de 2021
Dicas de autoconhecimento

🎨 Giselle Dekel / Reprodução

Como desenvolver autoconhecimento? Por que o autoconhecimento é importante para uma comunicação interpessoal? Como autoconhecimento influencia na construção do clima organizacional? Como conhecer a si mesmo? Muitas vezes não é fácil olhar para quem somos, mas é parte essencial para que mudanças e transformações aconteçam. É preciso que você saiba perguntar, fazer questões que realmente te ajudem a compreender coisas sobre si. Pegue um caderno e anote as respostas e também qual foi a interpretação que você fez cada uma dessas questões.

Tenha atenção a cada uma das questões que se apresentaram para você. Perceba o que há nelas que você precisa desenvolver ou até mesmo que existe em você. Procure fazer perguntas objetivas e diretas que te auxiliem no entendimento das suas questões. Vejamos, a seguir, algumas perguntas que você pode fazer:

  1. Como eu posso desenvolver melhor minha espiritualidade?
  2. Quais aspectos que preciso compreender sobre mim?
  3. Os caminhos que tenho percorrido, estão de encontro com minha missão de vida?
  4. Seja sincero consigo mesmo: é um bom profissional ou excelente?
  5. Faz o necessário ou dá o melhor de si?
  6. Está confortável com o que tem ou busca sempre se atualizar?

Em um processo de autoconhecimento, perceba no que cada resposta tem a ver com você ou que você precisa desenvolver. Apesar de todas as dificuldades, precisamos extrair o melhor dessa situação. Você verá que, com o tempo e prática, o autoconhecimento lhe trará um grande diferencial nos resultados. Isso será um divisor de águas na sua história. Permita-se mudar. Analise profundamente quem você é no trabalho e qual caminho está construindo na sua carreira.

 

O que a parábola do filho pródigo pode te ensinar sobre o perdão

Como a história bíblica filho pródigo pode mudar a forma como pensamos sobre o perdão? O perdão é uma das atitudes mais nobres da humanidade – quase ninguém discorda dessa afirmação. Portanto, o perdão não é um processo fácil: requer tempo, paciência e autocontrole. Pessoas que estão comprometidas com o autoconhecimento geralmente lidam melhor com o perdão. Elas se conhecem e conhecem suas limitações, qualidades, defeitos e fraquezas.

Embora as redes sociais apontem cada vez mais para o comportamento agressivo e os comentários sejam um palco para a ofensa, a tolerância, o perdão e a compreensão são atitudes que estão presentes em todas as culturas. O perdão é uma atitude frequentemente lembrada em ambientes religiosos. No catolicismo, existem algumas referências a esse tema na parábola, como o filho pródigo (Lucas 15:11-32). Veja!

11Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos.

12O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.

13“Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.

14Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade.

15Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.

16Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.

17“Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!

18Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti.

19Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.

20A seguir, levantou-se e foi para seu pai.
“Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.

21“O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’.

22“Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.

23Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos.

24Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar o seu regresso.

25“Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança.

26Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que estava acontecendo.

27Este lhe respondeu: ‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo’.

28“O filho mais velho encheu-se de ira e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele.

29Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos.

30Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!’

31“Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu.

32Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ “.

Em suas palavras, o filho está morto e foi ressuscitado, estava perdido e se encontrou. Portanto, este é um modelo de autoconhecimento e autorreflexão, mostrando que a humildade é um fator importante no processo de perdão. No entanto, mesmo em cenas muito pequenas do nosso cotidiano ou na arte, histórias semelhantes podem ser encontradas em filmes, histórias literárias, peças de teatro, folhetins e animações infantis.

Como visto na parábola do filho pródigo, o perdão é mais do que um simples pedido de desculpas ou “me perdoa?”. Atitude envolve empatia com os outros, aprender a lidar com os sentimentos dos outros e seus próprios sentimentos.

Por isso é importante lembrarmos a importância do autoconhecimento para resolver problemas com facilidade, para nos reconhecermos e nos colocarmos no lugar do outro.

 

Como o autocontrole pode ajudá-lo a superar obstáculos

Uma vez que as metas tenham sido definidas, é hora de correr atrás dos seus objetivos. E para que isso aconteça, a autodisciplina é essencial. Sempre que exercitamos o autocontrole e decidimos fazer ou dizer o que é certo para vencer, criamos resistência às nossas tendências naturais, como: “Mais tarde eu assisto”, “Eu faço amanhã”, “Acho que não sou capaz”. Por exemplo, se para atingir seu objetivo, você precisa acordar mais cedo, não é cedendo à tentação de dormir mais que você conseguirá atingir seu objetivo. Cada mudança requer uma dose de sacrifício saudável. Uma vez que esses limites sejam excedidos, o novo limite tem tudo para fazer parte de você.

 

Assumir riscos não são tão ruins como você pensa

Sair da sua zona de conforto é outra parte importante do caminho para o sucesso. Há um belo texto de um mestre indiano chamado Osho que melhor ilustra este assunto:

A VIDA É INCERTA

A vida é incerta. Somente o que está morto é certo, é sólido, é fixo. Tudo o que está vivo muda e se movimenta; é fluido, líquido, flexível, capaz de se mover em qualquer direção. Quanto mais se torna seguro, mais ainda está perdendo a vida. Viver é arriscado e morrer não tem nenhum risco. Viver é sempre perigoso, porque viver significa conviver com o desconhecido. Morrer é muito mais seguro. Na verdade, não há nenhum lugar tão seguro para o homem quanto um túmulo. Nada mais pode acontecer, nenhum acidente, nenhum erro, nenhum azar. Esta é a segurança do túmulo. E as pessoas têm desejado tanto a segurança que elas estão mesmas prontas a morrer por ela.

DESEJE A INSEGURANÇA, POIS ISSO É DESEJAR A VIDA!

Busque a insegurança, procure caminhos ainda não trilhados e navegue por mares ainda não navegados, porque isso é o caminho da vida. Quando as mudanças começam a ocorrer as pessoas ficam com medo. Então, algumas vezes, elas se agarram às misérias, porque elas lhe parecem familiares. Mas crescimento é sempre um jogo arriscado. As pessoas têm que perder aquilo que conhecem. Têm que perder aquilo que já está em suas mãos, em troca de algo que ainda não está. Na vida real não há nenhuma segurança, nenhuma promessa, nenhuma garantia, exceto a certeza da morte. Essa é a beleza da vida, e é por isso que há tanta emoção.

A VIDA SÓ É ALCANÇADA POR UM ALTO PREÇO. O RISCO É O PREÇO

Se você observar as pessoas, verá muita gente buscando um tipo arriscado de vida, à sua maneira. Essas são as pessoas VIVAS. As outras já estão MORTAS. Podem ser sepultadas mais tarde, mas já estão mortas. Em geral as pessoas morrem em torno dos 30 anos, e são sepultadas por volta dos 60 ou 70 anos. Leva 40 anos para que os outros percebam que aquelas pessoas estão mortas.” – Osho

 

Confiar em si mesmo

Se você não confiar em si mesmo, é impossível arriscar. Para isso, você precisa ser muito claro sobre o seguinte: clareza (sobre quem você é e o que você quer), firmeza (valores), comprometimento (ter seu próprio plano de ação) e perseverança (o caminho para o sucesso exige perseverança).

Stela Maris

Pesquisadora, observadora e contadora de histórias. Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Possui MBA Assessoria de Imprensa na Comunicação Digital. Gosta de escrever e de falar sobre jornalismo e mídias digitais! Entusiasta da comunicação, tecnologia, empreendedorismo, arte, design, criatividade e cultura. No projeto Antes do Ponto Final, escreve mensalmente sobre arte, cultura, dança, criatividade e outros temas que possam ser interessantes dentro desse universo.

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