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Companhia Mínima apresenta os espetáculos “Espírito da Montanha”, “A Farpa” e curta-metragem homônimo neste mês de março

Projeto tem apoio da Lei Aldir Blanc

11 de março de 2021
Companhia Mínima apresenta os espetáculos “Espírito da Montanha”, “A Farpa” e curta-metragem homônimo neste mês de março

Foto: Layza Vasconcelos.

Relações humanas, identidade, pertencimento, machismo e amadurecimento espiritual são temas que vão ocupar as plataformas de transmissão da FETEG neste mês. A Companhia Mínima oferecerá ao público exibições gratuitas de três grandes trabalhos: dois espetáculos e um curta-metragem. Nos dias 11 e 12 de março será exibido o curta-metragem “A Farpa”. Nos dias 16 e 18 de março a companhia apresenta o espetáculo “A Farpa” e no dia 23, o “Espírito da Montanha”. Todas as exibições serão sempre às 19 horas no YouTube e Facebook da Companhia Mínima e da Feteg. Esta iniciativa conta com apoio da Lei Aldir Blanc e tem a produção de Franco Pimentel, Vanessa Croft e Alan Silvestre.

Além de oferecer produções artísticas de qualidade, premiadas em diferentes circunstâncias, estas exibições ainda serão uma oportunidade de debates. No dia 11, a professora Alice Fátima Martins (FAV/UFG) é a convidada para refletir sobre identidade e pertencimento em “A Farpa”, o filme. Na exibição do dia seguinte o público terá a oportunidade de conversar com os diretores, Franco Pimentel e Robney Bruno e elenco do filme. No dia 16, Pimentel e o elenco de “A Farpa”, o espetáculo, farão bate papo com o público. No dia 18,  a professora Rosane Andrade (mestre e doutoranda na FAV/UFG) discutirá “A farpa como elemento agreste e agressivo, usada como metáfora de uma situação cerceadora e violenta”. Ela é autora do trabalho “Paulo Fogaça: o artista e seu tempo”, publicado pela UFG/2012 a partir de sua pesquisa de mestrado A pesquisa de Carvalho foi crucial e inspiradora para a temática e representações do espetáculo. A exibição do “Espírito da Montanha” também será seguida de conversa com o diretor Franco Pimentel e elenco.

Divulgação.

Os trabalhos, já lançados e circulados nos últimos anos, voltam à exibição para o público em um momento pertinente. Franco Pimentel, diretor da companhia, ressalta a importância desses trabalhos artísticos no momento em que vivemos.  “A farpa é metáfora de tudo o que fere, corta e machuca. O atual instante de pandemia proporcionou ou ainda proporciona o encorajamento e de relações e rupturas sociais, antes quase impensadas, assistidas pelo impulso do instinto reprimido ou muitas vezes velado dentro de casa”, comenta referindo-se ao espetáculo e curta homônimo. Ele também destaca a importante reflexão proporcionada pelo “Espírito da Montanha” para nossos tempos: “o altruísmo e a compaixão são senhas que deverão abrir portas para uma humanidade mais pacífica e não-violenta”.

Sobre os trabalhos

Cena do curta-metragem.

O curta-metragem A Farpa é uma ficção cinematográfica de 20 minutos que narra as memórias de Inácio, filho mais novo de quatro irmãos sertanejos, cujos destinos se entrecruzam em torno dos transtornos e desarranjos do círculo familiar, cercado de morte e vida. Este trabalho foi dirigido por Franco Pimentel e Robney Bruno, em 2014, realizado com recursos do prêmio de melhor roteiro do Edital de Curtas Metragens da Agepel, Secult-GO. Foi premiado em festivais como Festival Nacional de Anápolis e Festcine Amazônia e selecionado para a mostra ABD de Cinema (no FICA) e para o 15º Festival Nacional de Cinema Goiânia Mostra Curtas (2015). Fazem parte do elenco Andreane Lima, Wildes Crispim, Jeniffer Crispim, Alan Silvestre, Petrônio Magalhães, Dulce Rosa, Yuri Vaz, Lara Braga.

Já o espetáculo homônimo, teve sua estreia quatro anos antes, em 2010, e tem duração de 90 minutos. O espetáculo participou de vários festivais e foi ganhador do Prêmio Miriam Muniz de Circulação Nacional em 2013, circulando pelo estado de Goiás e Minas. O espetáculo, por sua vez, narra a história de Júlio, o filho mais velho, que inconformado com a vida sertaneja, briga com o pai e vai para a metrópole. Quinze anos mais tarde, ao voltar, percebe os sinais do tempo: pai e irmão caçula dementes, a irmã do meio confusa, a mais velha morta e apegada ao próprio noivo e os constantes lamentos de uma mãe sofrida. Tanto o curta como o espetáculo carregam influências poéticas das obras de Paulo Fogaça, Guimarães Rosa e Raduan Nassar. Fazem parte do elenco Allan Silvestre; Andreane Lima; Dulce Roza; Lara Braga; Jenyffer Crispim; Petrônio Magalhães; Wildes Crispim.

Elenco das produções.

O Espírito da Montanha é um produção teatral desenvolvida a partir da adaptação do conto popular chinês “O Lago Verde Oliva”. O espetáculo, cujo argumento tem origem na filosofia budista, narra a história de um jovem trabalhador que mora à beira do grande Lago Verde Oliva. Ele se questiona sobre a cor da água e não conseguir acumular o necessário para dar uma vida melhor à mãe. Ao saber que no lado leste da montanha existe o grande espírito que detém todas as respostas, decide procurá-lo. É dirigido por Franco Pimentel e tem como assistente de direção e diretora de arte Vanessa Croft. O elenco é formado por Bruno Di Tanno, Caco Rodrigues, Daniela Rocha, Laízia de Jesus, Luiz Eduardo Carneiro e Otto Caetano.

Serviço: Companhia Mínima apresenta dois espetáculos e um filme

“A Farpa”, curta-metragem

11/3, 19h – exibição seguida de debate com professora Alice Fátima Martins (FAV/UFG)

12/3, 19h – exibição seguida de bate-papo com diretores e elenco

“A Farpa”, espetáculo

16/3, 19h –  exibição seguida de debate com professora Roseane Andrade (doutoranda na FAV/UFG)

18/3, 19h – exibição seguida de bate-papo com diretor e elenco

Espírito da Montanha

23/3, 19h – exibição seguida de bate-papo com diretor e elenco

Transmissão nos canais do YouTube e páginas de Facebook da FETEG e Companhia Mínima

Texto: Assessoria/Nádia Junqueira

Kalyne Menezes

Sou fundadora, diretora e coordenadora geral do Antes do Ponto Final. Jornalista, escritora e pesquisadora. Gosto de escrever, falo no podcast e apareço no vídeo para contar histórias de pessoas e lugares, de diferentes maneiras. Também gosto de ir atrás das relações entre Comunicação, Informação, Cultura, Cidadania e pessoas com foco no que é social e coletivo.

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