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Perfil: Thayná Janaína e seus mares

Cantora tem como principal tema a sua própria origem negra para compor suas canções

11 de julho de 2020
Perfil: Thayná Janaína e seus mares

Divulgação

“Todo o trabalho é vazio a não ser que haja amor. “ – Khalil Gibran

Grande Mar. Essa foi a primeira música que ouvi da Thayná Janaína, e foi na abertura de uma palestra sobre Arqueologia Subaquática. Ela era uma das veteranas na graduação em Arqueologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Logo a Thayná se formou como Bacharel em Arqueologia e começou a cursar Licenciatura em Música na IFG, e eu fiquei acompanhando sua carreira, mesmo que um pouco distante.

 

 

Uma de minhas amigas da graduação em Arqueologia acompanha mais fielmente a carreira musical de Thayná Janaína, tendo ido aos seus shows no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, levando até buquês de flores como um presente e incentivo à cantora, que de fato é talentosa. Nós duas lembramos de quando Thayná Janaína lançou, no ano de 2017, o CD Raízes de uma Negra, lembramos de quanto a cantora sempre foi atenciosa com os amigos e colegas. Inclusive, essa amiga já comentou sobre quando passou a madrugada ajudando Thayná a fazer brigadeiros, que seriam para a festa de aniversário para uma criança. Foi uma das várias vezes que vimos a cantora tentando ajudar todos a sua volta, mesmo que muitas vezes ela própria estivesse passando por dificuldades. Esse é o motivo de eu sempre divulgar a Thayná Janaína, em todas as oportunidades que tenho. Publiquei algumas de suas fotos e vídeos em minhas redes sociais. Comentei com alguns amigos. E finalmente tenho a oportunidade de escrever sobre a cantora.

Muitas vezes, falamos das pessoas de uma maneira extremamente formal. Vamos a essa maneira formal sobre Thayná Janaina. De origem baiana, mas residindo em Goiânia, Thayná Janaína é cantora, compositora, dramaturga, escritora, musicista e arqueóloga. Thayná Janaína iniciou os estudos na área musical aos 8 anos de idade, e entre os seus 12 aos 18 anos participou dos eventos culturais através da Escola de Artes Veiga Valle, como integrante do grupo de Choro, tocava Cavaquinho.

Além da graduação em Arqueologia e a graduação em Música, suas formações são: Técnico em Violão Popular pelo Centro de Formação Profissional Basileu França, Técnicas Bancárias na UFRJ, cursa pós-graduação em Arqueologia e Patrimônio pela Faculdade Faciba – BA e pós-graduação em Antropologia Brasileira na Faculdade Promidas – MG. Atuou como professora de canto coral no Semas com o público da terceira idade, atuou na escola de Pulsar Art como professora de musicalização infantil. Esses, entre vários outros trabalhos na área musical e na área da Arqueologia.

Thayná Janaína tem como principal tema a sua própria origem negra para compor suas canções. Por exemplo, canções que contam a história de personagens de origem africana, como a música Faraó Divindade do Egito, do álbum Raízes de uma Negra. Além de colocar a sua história em suas canções, de vez em quando Thayná usa as suas redes sociais para falar sobre as religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e Umbanda.É interessante ver uma cantora com tanto orgulho de sua ancestralidade.

 

Caroline Ishida Date

Sou arqueóloga e desde 2015 produzo de conteúdo digital voltado principalmente para o universo de fanfics e a cultura japonesa, uma das minhas suas paixões. No projeto Antes do Ponto Final escrevo sobre música e poesia brasileira, assuntos que gosto muito, sobre a cultura geek em Goiás e os artistas transformistas de Estado.

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