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O caminho do acaso

7 de outubro de 2021
O caminho do acaso

Carta "O Louco", representados no Tarô Mitológico, Tarô de Rider Waite e Tarô Egípcio.

Estou fazendo um curso muito interessante na Unirio, cujo nome é bem convidativo: “Escrever para viver: roteiros mínimos para deslocamentos sutis”. Gostaria de compartilhar com vocês alguns exercícios do curso, que tem motivado cada pessoa que participa a romper seu universo por meio da escrita. Convido você a conhecer o site do curso, que faz parte de um projeto de extensão da Unirio: www.escreverparaviver.com.

primeira proposta de exercício do curso foi: escolher uma página de um dos seus contos ou romances preferidos, transcrevê-la, vivê-la, reescrevê-la a partir do vivido. Leia abaixo a minha reescrita, realizada a partir de um trecho do livro A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera.

 

SOLAR, Xul. El Tarot de Xul Solar.

 

“Inicialmente, após a aula, pensei nesse texto. Mas durante todos os dias que se sucederam não havia conseguido beber café até o final para que visualizasse a borra na xícara – alguém sempre tomava o último gole antes de mim. Sendo assim, procurei outro texto, e nenhum se encaixava. Finalmente, hoje pela manhã, consegui beber os últimos goles de café da garrafa.

A borra de café, ao acaso, me lembrou a carta zero do tarô, “O Louco”, principalmente por causa da sobreposição sol/lua que está acima da cabeça dele. A carta zero pode representar o nada, já que está fora do baralho, mas também por isso mesmo é um infinito de possibilidades. O Louco pode representar entusiasmo, energia e criatividade, e por isso essas características/qualidades devem ser cultivadas. A imaginação, originalidade, descobrimentos são outras possibilidades dessa carta. O caminho do acaso, pensando por essa ótica, pode nos levar a novas descobertas e possibilidades, inclusive por acaso, já que O Louco possui esse espírito aventureiro, muitas vezes infantil (no bom sentido), e de arriscar-se.”

 

A atividade está no laboratório do curso, você pode ler por lá clicando aqui.

 

Kalyne Menezes

Sou fundadora, diretora e coordenadora geral do Antes do Ponto Final. Jornalista, escritora e pesquisadora. Gosto de escrever, falo no podcast e apareço no vídeo para contar histórias de pessoas e lugares, de diferentes maneiras. Também gosto de ir atrás das relações entre Comunicação, Informação, Cultura, Cidadania e pessoas com foco no que é social e coletivo.

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