Os balões voam livremente.... Será? (Imagem de Skeeze/Pixabay)
Liberdade, assim como amor, deve ser uma das palavras que mais usamos no nosso vocabulário. Em músicas de amor ou de resistência, lá está a liberdade. Mas o que seria ser livre de verdade? Será que o que buscamos não é, muitas vezes, uma ilusão de liberdade e não ser livre de fato?
Explico melhor: ser livre traz responsabilidades, e essa parte muita gente omite ou não quer se lembrar. Se eu tenho um caminho a seguir, por escolha própria, eu sou responsável por ter escolhido ele e, assim, colher os frutos bons e ruins desse caminho. A colheita também envolve frutos ruins, mas não é por isso que devemos deixar de plantar. Às vezes nesse plantio falta um “fertilizante” mais eficiente, ou um clima propício. Podemos plantar boas sementes, mas o solo é fundamental para que elas germinem bem.
Plantar nossos sonhos, traçar nossos caminhos e cavar nossas conquistas exige de nós esforço, esperança e persistência. E aí, quando penso nessa tal liberdade, eu percebo que escolhi carregar o peso de ser livre com a máxima leveza que eu consigo. E pode ser que isso seja felicidade, escolher os nossos caminhos com tudo que ele oferece, inclusive a parte não tão boa, mas sempre como um aprendizado para a nossa trajetória no mundo.
Imagem externa do post de Jill Wellington (Pixabay).