O livro assimetrias ordinárias, gestado ao longo dos últimos dois anos de pandemia, reflete processos de estilhaçamento, interiorização, caos, reordenamento do mundo, estagnação e perdas irreparáveis de que nenhum de nós escapou. São poemas compostos da matéria de uma cotidianidade circular e que refletem uma poética-da- presença feita dos gestos repetitivos , de objetos, da compulsividade das telas, das drogas prescritas, do confinamento, da pulsação do ambiente urbano, dos sons das sirenes, dos desvairios solitários, dos nadas que compuseram a ronda de muitos dos nossos dos dias . Venha conhecer essa poesia sensorial e marcada por assimetrias. Alda Alexandre nasceu e vive em Goiânia, é realizadora cultural e atualmente é diretora do ateliê da Rebellium Coletiva, espaço de criação, produção de arte e selo editorial.
Texto e imagem: Divulgação.